Nasceu a 28 de Setembro de 1944 em Berna, Suíça.
Entre 1960 e 1965, estudou na Escola de Belas Artes e Decorativas, em Genebra.
No ano de 1970, fundou o Studio GDS com Claude Luyet e Daniel Suter, onde produziu e realizou filmes de animação e fez trabalho de design gráfico. De 1986 a 1995 trabalhou em retrospetivas e exposições, em cidades como Nuremberga, Tóquio ou Nova Iorque.
Dois dos seus filmes - 78 tours (1985) e La course à l'abîme (1992) - estão na lista do festival de Annecy dos filmes de animação mais influentes do mundo, publicada em 2006.
Embora tenha usado pela primeira vez a técnica de rotoscopia- processo que consiste na filmagem das várias sequências com a utilização de figuras humanas verdadeiras, sendo a imagem animada construída depois, sobre a própria película – nos filmes Perspetivas (1975) e Hors-jeu (1977), Schizgebel abandonou-a gradualmente em prol de um desenho mais irrestrito, caracterizado pela aplicação de cores gestuais e uso frequente de construções geométricas: Fugue (1998) e La jeune fille et les nuages (2000). Outros filmes conhecidos e premiados do autor são L´homme sans ombre (2004) e Darwin´s Note Book (2020).
No ano de 2012, o artista doou alguns desenhos em papel, pinturas em celulose (a técnica habitual de Schwizgebel) e pastéis para o Swiss Film Archive, constituindo assim os Georges Schwizgebel Papers.
O autor recebeu o Prix Culture et Société 2015 da cidade de Genebra e o Prix d'honneur do Swiss Film Award 2018. Em 2017, o Festival Internacional de Cinema de Animação de Annency concedeu-lhe um Cristal d'honneur pela sua carreira.
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