Estratigráfico

Rui Horta Pereira

295€
Sócios: 209€ ou 4M
- +
  • Serigrafia
  • Papel Fabriano Tiepolo 290gr
  • Mancha: 41,5 x 62 cm
  • Suporte: 50 x 70 cm
  • Data: 2020
  • 75 exemplares
  • Ref.: S36145

Edição em parceria com a Galeria das Salgadeiras

 

RUI HORTA PEREIRA

Uma alegria cósmica e original

 

Um certo minimalismo na linha do de Ângelo de Sousa caracteriza os desenhos, guaches e aguarelas apresentados por Rui Horta Pereira (n. 1975), em 2019 na Fundação D. Luís I e que equacionavam elementos que o artista considera fundamentais: “o lugar, a linha e o espaço”. Os trabalhos que realizou durante uma residência artística no Algarve são fruto, nas palavras do artista, do encontro entre “o efeito que o sol provoca queimando os pigmentos do papel” e os perfis de uma pedra “desmultiplicados” em composições de intenso cromatismo que se baseia justamente na dinâmica entre espaços e linhas, delimitando formas dinâmicas que parecem animadas de movimento, lugar de uma alegria cósmica e original.

 

Maria João Fernandes

AICA - Associação Internacional de Críticos de Arte

 

 

 

 

TEXTO DO ARTISTA SOBRE AS SERIGRAFIAS - SÉRIE "ESTRATIGRÁFICO"

 

O resultado serigráfico que agora se revela, é fruto – e a palavra não é vã – do encontro entre o trabalho que desenvolvo em colaboração com o efeito que o sol provoca, queimando os pigmentos do papel e, o desafio lançado por Filipe Vasconcelllos para criação de um rótulo para o Morgado do Quintão em 2019. Assim foi, a mediar esse processo, uma pedra extraída ao território e dissecada em diversos perfis “estratigráficos”, por sua vez desmultiplicados, em composições de alargada paleta cromática. Poderá dizer-se que o resultado visual, é fruto de uma maturação do tempo e que nele bebe a sua essência criadora.

 

Rui Horta Pereira

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