Paulo Cardoso nasceu em Lisboa a 7 de Setembro de 1953, oriundo de uma família de músicos e artistas plásticos. Depois de terminar o curso de Química, frequentou simultaneamente o Conservatório Nacional e a Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Em 1977 desenvolve o seu interesse pela Astrologia e a partir de 1978 colaborou em vários espetáculos de Música, Teatro e Cinema, como cenógrafo e pintor. Ao longo da sua carreira publicou 49 livros e apresentou cerca de 30 exposições individuais, e cerca de 40 coletivas.
A partir de 1978, os papéis a que passou também a dedicar-se folheiam-se nas salas de espectáculo: como cenógrafo e como pintor, colaborou em diversas encenações de teatro, música e cinema, percorrendo salas lisboetas como o Teatro de São Luís, o Salão Nobre do Conservatório Nacional, o Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, e os anfiteatros naturais do Festival dos Capuchos. A par do crescente empenhamento na Astrologia, Paulo Cardoso foi transportando para o desenho e gravura a linguagem simbólica dos astros.
Expõe a título individual desde1987, o seu trabalho foi apresentado na Galeria Off Züri, em Zurique, e, no Espaço Poligrupo Renascença, apresentou, em Lisboa, a mostra A Terra vista do Sétimo Céu. No mesmo ano, participou também em apresentações colectivas na Galeria Espiral, em Oeiras, e na Galeria R75, em Montechoro, na Galeria de Arte do Casino, no Estoril, na Galeria Sfumato, na Figueira da Foz e, já em 1988, expôs na Galeria EG, no Porto, antes de voltar à capital para participar na exposição Pessoa em Lisboa, no Teatro São Carlos.
Em 1990, foi a vez de outro dos revolucionários da geração de Orpheu (Mário de Sá-Carneiro) servir de guia na feitura das obras místico-plásticas de Paulo Cardoso, exibidas na Galeria de S. Mamede, em Lisboa.
Colabora regularmente com vários meios de comunicação social.