Natural de Valência e afiliada em Maiorca desde há mais de duas décadas, Marta Blasco é uma artista contemporânea espanhola conhecida pela reinterpretação de mitos e ícones da história da arte, e pela sua profunda exploração sobre a feminilidade, a memória e a identidade. Ao longo da sua carreira, Blasco desenvolveu uma linguagem visual no que entrelaça o desenho e a pintura, e contribuiu para o desenvolvimento artístico da ilha com instalações como La Veu de la Sibila (2017) na Catedral de Palma.
Formada na Escola de Belas Artes de Valência, Blasco invoca o poder do feminino e cria pontes entre o clássico e o contemporâneo, o mitológico com o quotidiano, o pessoal e o universal. As referências à mitologia e aos grandes maestros espanhóis como Velázquez ou Picasso desdobraram-se nas suas obras, não como homenagens, mas também como campos de batalha onde o antigo e o contemporâneo se confrontaram e transformaram.
Marta Blasco atravessou várias línguas artísticas fazendo do dibujo um meio aplicável a técnicas e suportes distintos, e investigando a consistência simbólica e iconográfica das imagens.
A sua obra esteve exposta em férias de arte, bem como importantes galerias e museus nacionais e internacionais. Entre as suas exposições mais recentes contam-se: Septiembre (2024), em CCA Andratx; El bosque encantado (2024) no Centro Cultural da Misericórdia, Fragmentos (2024) na Galeria Marimón de Palma; e Mitoginia (2022) na Casa Museo Can Marquès de Palma. Ao longo da sua carreira, recebeu também vários prémios como artista.