Artista alemão nascido em 1941 tornou-se um dos principais artistas da sua geração.

Marcou o panorama cultural alemão com o seu expressionismo simbólico, a sua obra dramática e monumental.

Nos anos 1960 trabalhou principalmente em Berlim, tendo-se transferido na década de 1970 para Karlsruhe para lecionar na Academia de Belas-Artes. Mais tarde muda-se para Düsseldorf, onde foi diretor da Academia das Artes durante mais de 20 anos.

Lüpertz irrompeu o cenário artístico dos anos 1960 com a sua chamada “pintura ditirâmbica” e em seguida, nos anos 1970, com a sua “pintura-estilo”; a partir dos anos 1980 dedicou-se principalmente à escultura e à obra gráfica, tornando-se um gravador ativo.

Já completou mais de 450 gravuras, muitas impressas no seu próprio estúdio. Tem trabalhado extensivamente em diversos meios, por vezes com combinações invulgares, cruzando por exemplo água-forte com litografia ou ponta seca com linóleo. 

Na sua obra gráfica são visíveis rasgos da origem da pintura do artista: o desafio ao azar, uma inquietude criadora que o leva a uma contínua exploração, à procura de novas possibilidades e à aceitação dos riscos inerentes a este jogo, como uma constante fonte de trabalho e inspiração.