Nasceu na Alemanha, em Bleckede, no ano de 1945. Estudou artes cénicas, foi discípulo de Beuys na Kunstakademie Düsseldorf, trabalhou como professor e educador artístico, tudo antes de se emancipar como artista e afirmar-se como umas das personalidades criativas mais reconhecidas da Alemanha Federal.
O seu trabalho artístico centra-se na temática do passado e presente alemão e no papel do criador na sociedade. Objectos, pessoas e a sua própria figura são tratados com tons provocatórios, cores vivas e chamativas.
Participou na Bienal de Veneza em 1972 e em 1976 inicia uma intensiva cooperação com o pintor A. R. Penck. Em 1977 começa a pintar a sua célebre série: “Café Deutschland”, título que alude a uma discoteca em Düsseldorf, frequentada por uma excitada clientela política e cultural que simboliza o conflito este-oeste.
Immendorff cria cenários para teatros e festivais como o de Salzburgo. Exerce a sua profissão de professor nos centros Staedelschule de Frankfurt e Kunstakademie Düsseldorf.
À sua pintura associa-se um forte simbolismo na expressão das suas ideias políticas. Fez parte do movimento artístico alemão Neue Wilde (Novos Selvagens). A irreverência e a crítica social caracterizam o seu estilo. Foi um gravador ativo com cerca de 350 edições, trabalhando predominantemente a gravura em linóleo. Experimentou variantes de cor, criando obras únicas intervencionadas à mão. Recorrendo a um estilo irregular, agressivo e a uma escala monumental, ficou associado aos expressionistas alemães, tendo reavivado as técnicas de xilogravura e linoleogravura.
Faleceu a 28 de Maio de 2007, na Alemanha.