Maria da Graça Pinto de Almeida Morais nasceu em Freixiel, Vila Flor, a 17 de março de 1948.
Viveu em Moçambique entre os anos de 1957 e 1958, tendo regressado no ano seguinte a Vieiro. Em 1966 ingressou na Escola Superior de Belas Artes do Porto para estudar pintura, tendo concluido o curso em 1971 e apresentado a exposição de avaliação do 5.º ano, na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Em 1974, expõe pela primeira vez, no Museu Alberto Sampaio, em Guimarães.
Em 1974 nasce a 19 de Abril em Guimarães a filha Joana Andrea Pinto Morais Lopes da Silva, realizadora, fruto do primeiro casamento com o também pintor Jaime Lopes da Silva, conhecido por Jaime Silva.
Em 1975 participa nos Encontros Internacionais de Arte de Viana do Castelo. Funda, com oito artistas e um crítico de arte, o Grupo Puzzle, com o qual colaborou em exposições colectivas durante dois anos.
Entre os anos de 1976 e 1978 viveu em Paris, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, onde conheceu os artistas Eduardo Arroyo e Bernard Rancillac e aprofundou o estudo da obra de Picasso, Matisse e Cézanne. Em Maio de 1978, realizou uma exposição individual no Centro Cultural Português em Paris.
No ano de 1983 inicia a sua relação profissional com o galerista Manuel de Brito e expõe na Galeria 111, em Lisboa, e no Museu do Abade de Baçal, em Bragança.
Em 1984, expõe no Museu de Arte Moderna de São Paulo: Mapas e o Espírito da Oliveira, cujos trabalhos apresenta previamente em Lisboa, na Sociedade Nacional de Belas Artes. Expõe vinte desenhos na Árvore. Integra a exposição Onze Jovens Pintores Portugueses, no Instituto Alemão, em Lisboa, comissariada por Rui Mário Gonçalves. Apresenta a mesma exposição, em 1985, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A mesma série, acrescentada da série Erotismo e Morte, figura na exposição da Universidade de Granada. É publicada a monografia Graça Morais, Linhas da Terra, de António Mega Ferreira (Imprensa Nacional-Casa da Moeda).
Mais tarde, no ano 2000 expõe a série 'Terra Quente – Fim do Milénio', na galeria 111, em Lisboa. Joana Morais filma o documentário 'Na Cabeça de uma Mulher está a história de uma Aldeia', sobre a vida e a obra da mãe, Graça Morais. Expõe, em Paris, a mesma série no Centro Cultural da Fundação Calouste Gulbenkian e Deusas da Montanha na delegação do Instituto Camões, em 2001. Orpheu e Eurydice, de Sophia de Mello Breyner Andresen, é editado com trabalhos da artista.
Em 2005 expõe, na 111 do Porto, a série Visitação. É editado o livro Uma Geografia da Alma (Bial). "Retratos e Auto--Retratos", Centro Cultural de Cascais; "Os olhos azuis do mar", Centro de Artes de Sines.
Do seu vasto percurso artístico também fazem partes obras do domíneo público como os Painéis de azulejos no Mercado Municipal de Bragança, na Biblioteca Municipal de Carrazeda de Ansiães, na Caixa de Crédito Agrícola de Bragança, no Teatro Municipal de Bragança e no Centro de Astro Física e Planetário do Porto, azulejos no Edifício sede da Caixa Geral de Depósitos (em Lisboa), na Estação de Bielo-Rússia do Metropolitano de Moscovo, na estação de comboios do Fogueteiro (Seixal) e na Estação de Metropolitano da Amadora – Falagueira e ainda ainda os painéis em azulejo no Viaduto de Rinchoa/Rio de Mouro e na Central Hidroeléctrica de Frades (Vieira do Minho).
É membro da Academia Nacional de Belas-Artes e de diversas associações, confrarias e fundações culturais.