DESDE 1985 A PARTILHAR ARTE
O CPS inicia a sua atividade editorial com uma serigrafia de Manuel Cargaleiro, criada em 1985. A Serigrafia, seria de resto, a técnica eleita nos primeiros anos de edições. Atualmente perfazem já mais de 2.000 as serigrafias editadas de artistas nacionais e estrangeiros, onde se incluem nomes consagrados como Bual, Cesariny, Nadir Afonso, Cruzeiro Seixas, José de Guimarães, Júlio Pomar, entre muitos outros. No plano internacional, podemos encontrar obras de Allen Jones, Canogar, Errö, Jan Voss, Luís Feito, Peter Klasen, Seguí ou Velickovic.
Em 1994, aproveitando a riqueza criativa dos gravadores portugueses, o CPS inicia as edições de Gravura, tendo realizado entretanto mais de 250 edições, onde marcam presença os artistas gravadores David de Almeida, José Faria, Irene Buarque, Madalena Fonseca, Marçal, Maria Beatriz ou Manuela Crespo.
Dando continuidade ao sentido de preservar técnicas tradicionais praticamente em desuso em Portugal, o CPS dá início em 2001 às edições de Litografia sobre pedra, com uma obra da pintora Helena Abreu, procurando estimular novas gerações de artistas.
Em 2003 edita a primeira Estampa Digital coincidente com a exposição de Evelyn Hellenschmidt e em 2005 inicia as edições de Fotografia com uma série de Carlos Calvet, expandido o universo da imagem artística.
O CPS tem mantido o seu objetivo inicial de tornar a Arte cada vez mais acessível a um maior número de apreciadores, com a inovação do qual são testemunho as coleções Arte e o Vinho, Arte e Poesia, Arte e o Livro e Arte e o Tempo, que ampliam o seu universo de criações. Destacam-se alguns marcos editoriais como a edição especial de Os Lusíadas, os álbuns Fado de Francisco Simões, Vogal Viva de António Ramos Rosa, Oito Canções de Outono – Sequência em Contraponto de Vasco Graça Moura e Cargaleiro e o livro ATA, que contou com a participação de 31 artistas portugueses e ingleses do Royal College of Art.
PARTICIPAÇÃO EM CERTAMES NACIONAIS E INTERNACIONAIS
Ao procurar estabelecer uma maior proximidade com o público, o CPS tem marcado presença nos principais certames do país, dando a conhecer as suas edições e artistas na Feira de Arte Contemporânea, Marca, FeirArte, Bienal de Gravura, Arte Estoril, Porto Arte e Arte na Leira. E no estrangeiro, no Mês Cultural Português ( África do Sul) e nas prestigiadas ARCO e ESTAMPA (Madrid). A participar desde 1993 na ESTAMPA - Salão Internacional de Obra Gráfica, um dos mais importantes certames a nível mundial, foi em 2005, galardoado com o Prémio de Melhor Galeria (entre 95 galerias de 14 países). O CPS tem vindo a destacar-se pela qualidade da arte portuguesa contemporânea apresentada, reunindo obras de autores consagrados, mas também de jovens artistas a quem propicia uma visibilidade excecional no contexto europeu.
EXPOSIÇÕES
Com a abertura das novas instalações do CPS no ano 2000, incluiu-se um espaço de exposições temporárias exclusivas de Obra Gráfica: o primeiro e único na altura, no país. A abertura do novo espaço no CCB em Abril de 2008, permitiu uma nova visibilidade expositiva e reforçou a proximidade dos sócios ao universo de arte contemporânea e a um centro de cultura. Além de dignificar a Obra Gráfica enquanto meio de expressão, o CPS procura dar a conhecer a obra de prestigiados artistas e de inovadoras opções criativas. Entre muitas outras, já foram realizadas exposições individuais de obra gráfica de artistas como Dalí, Tápies, Joseph Beuys, Picasso, Paula Rego, Le Corbusier, Ronnie Wood, Júlio Pomar, João Hogan, Cruzeiro Seixas, Nadir Afonso e Álvaro Lapa.
NOVO ATELIER CPS
O CPS abriu em 2003 o seu novo Atelier em amplas instalações situadas numa zona central de Lisboa no qual pretende incrementar a edição e a divulgação da obra gráfica nas suas vertentes, serigrafia, gravura, litografia e, agora também, digital print e fotografia. Este é também um espaço de exploração criativa entre várias disciplinas atentas à inovação e ao potencial de novos projetos.