Nova Amália

Leonel Moura

650€
Sócios: 469€ ou 10M
- +
  • Serigrafia
  • Papel Fabriano Tiepolo 290gr
  • Mancha: 50 x 70 cm
  • Suporte: 56 x 76 cm
  • Nº de Cores: 7
  • Data: 2020
  • 20 exemplares
  • Ref.: S36101

Edição Especial 35 anos CPS / Centenário de Amália Rodrigues

LEONEL MOURA OS ROSTOS DA NOVA AMÁLIA


Citando Leonel Moura, expoente da Bio Arte em Portugal, com “a crescente digitalização da nossa sociedade (…) passámos da realização de obras por meio manual, ou mesmo conceptual, para os processos digitais. A arte atual é “concebida” por algoritmos, software e inteligência artificial, cabendo ao artista humano o papel de desencadear esses processos e deixar as máquinas “imaginar” com o menor controlo possível. Na verdade, e é um dado pouco conhecido, a primeira Amália de 1987 já foi realizada com a ajuda das novas tecnologias. A nova Amália deriva dessas experiências do final dos anos 80. Tem por base a imagem original gerada pelo scanner, a qual é caótica e de base quadrada, a que acrescentei uma manipulação algorítmica. Por fim, tratando-se de serigrafia, estimulei no processo de impressão a combinação de várias imagens dando origem a várias edições diferenciadas.”

Apesar de gerada por processos artificiais, sem total controle do seu autor, e para além do acaso da sua conceção, o que resulta dos processos por este descritos nestas serigrafias, é uma fascinante imagem de grande beleza plástica para um ícone do Fado português que já antes inspirou a sua criação. Mistério e música concentrados num sorriso que não chega a esboçar-se. No olhar toda a vitalidade e toda a melancolia, o sonho, a suspensão de um destino que ao cumprir-se poderia cumprir Portugal. Dirigindo-se agora a nós, do limiar do passado onde uma vida futura parece abrir as suas asas no infindável voo de um espírito que permanece.

 

Maria João Fernandes

AICA - Associação Internacional de Críticos de Arte

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