- Esgotado
- Serigrafia
- Papel Fabriano Tiepolo 290gr
- Mancha: 39x52,5 cm
- Suporte: 56x76 cm
- Nº de Cores: 13
- Data: 2006
- 150 exemplares
- Ref.: S0702
Nota Crítica
A Árvore como Símbolo Rogério Ribeiro, um dos expoentes da cena artística portuguesa contemporânea, assinalou em 2000 no Palácio Galveias em Lisboa, os seus cinquenta anos de actividade artística. Foi assim homenageado o percurso exemplar de um artista professor que reuniu a reflexão crítica e a criação em várias expressões: o desenho, a pintura, a gravura, a cerâmica, a tapeçaria, bem demonstrativas da sua versatilidade. Nos desenhos de pequeno formato e nas imensas pinturas por vezes formadas por painéis justapostos, ressaltava a mestria técnica do autor, inseparável de um alto sentido estético e de um sopro poético que anima o conjunto do seu trabalho. O rigor do traço, a pujança da linha, o seu ritmo, transportam nos desenhos, a respiração das formas plásticas, não uma imitação da vida, mas o reflexo da sua alma oculta. Na pintura, sob o signo do figurativo, o esplendor de uma matéria plástica que afirma subtilmente o seu poder no diálogo das formas e dos espaços, orquestrado pelo agudo sentido das proporções, estudado em função de uma composição pautada pelo equilíbrio e a harmonia no seio de uma complexidade surpreendentemente criativa. O pintor representa nestas serigrafias um cenário de trabalho que pelos motivos envolvidos, árvores, escadas, proporciona uma composição imbricada e rica, animada por tons frios e quentes em harmonias pautadas pela particular mestria do pintor. A árvore associada à escada surge como motivo simbólico da ascensão e da redenção que a ela se liga.