Nasceu em Madrid em 1926. Estuda Direito, e ao mesmo tempo inicia-se de forma autodidata na pintura. Pintor, escultor e gravador, faz a primeira exposição em Madrid, em 1949, na galeria de La Revista de l’Occidente, e em 1960 representa Espanha na XXX Bienal de Veneza. Rueda instala-se temporariamente em Cuenca desde o início dos anos sessenta. Em 1969, com Toner e Fernando Zóbel, funda o Museu de Arte Abstrata Espanhola de Cuenca e em 1995 é nomeado membro da Real Academia de Belas-Artes de San Fernando. Desenvolve vários trabalhos monumentais, como o mural para o Museo de Escultura al Aire Libre de la Castellana, os vitrais para a Catedral de Cuenca ou as portas de acesso ao Pavilhão de Espanha na Exposição Universal de Sevilha. A partir de 1994, realiza uma grande exposição retrospetiva, que percorre os principais museus nacionais da América do Sul. A sua obra está presente em numerosos museus e coleções públicas do mundo. Em 1996 o Instituto Valenciano de Arte Moderno (IVAM) realiza a que será a sua última exposição em vida. Após o seu falecimento mostram-se as suas colagens no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, exposição itinerante por diversos museus na Europa e América. Em 2000 a sua obra é apresentada, retrospetivamente, em várias cidades italianas.