Nasceu em Lisboa, em 1929, vindo a falecer na mesma cidade, em 1997. Realizou a sua primeira exposição individual em 1959 no Palácio Foz, em Lisboa. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Hamburgo, durante o ano de 1961. Em 1963, fixou residência em Paris, onde permaneceu até ao início dos anos 90. Ao longo da sua vida torna-se companheiro e amigo de “artistas históricos” como Poliakoff, Delaunay, Man Ray, Vieira da Silva ou Gonçalo Duarte. É igualmente em 1963 que o artista faz a sua primeira exposição individual em Paris, rodeado de enorme sucesso e largamente referenciado na imprensa da especialidade. Avesso a qualquer corrente estética, Barros limitou-se a seguir o seu instinto e sentido poético. No entanto, Poliakoff, foi uma assumida referência nos mais diversos domínios. Representado nos principais Museus da Europa, a obra de Augusto Barros está espalhada por muitas e importantes coleções particulares nacionais e internacionais.