- Gravura, Água-forte, Água-tinta 
 
                                - Papel Fabriano Tiepolo 290gr
 
                                - Mancha: 28 x 40 cm
 
                                - Suporte: 50 x 70 cm
 
                                
                                - Data: 2013
 
                                - 85  exemplares
 
                                - Ref.: G317
 
                            
                            
                                
                                Água Forte e Água Tinta
                            
                            
                                
                                
                                    Nota Crítica
                                
                                
                                    SOLIDÃO ENTRE RUINAS Seguindo a tradição do artista italiano Giorgio Piranesi (1720-1778) com as suas perspectivas audaciosas e o seu dramatismo maneirista, George Charman, em vez de como este colher a sua inspiração nas ruínas romanas e na arquitectura barroca, achou no Terramoto de Lisboa, aliás contemporâneo do famoso arquitecto, o motivo condutor das suas poderosas metáforas de uma civilização em ruínas, a nossa. As gravuras, num misto de realidade e ficção, recriam os desenhos originais de M. Paris e T. Pedegache realizados em 1757 a partir de relatos de testemunhas. Colapso de uma cidade e dos ícones de um esplendor passado, solidão entre ruínas, que mais do que vestígios de arquitecturas em colapso, são reveladoras da fragilidade das obras do humano e da sua ausência, no apocalíptico e intemporal cenário da falência dos valores que representa.