Nasceu em Lisboa no ano de 1953, cidade onde vive e trabalha.
Iniciou os estudos em engenharia civil, transferindo-se em 1976 para a Escola de Belas Artes de Lisboa. Posteriormente frequentou o Curso de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes. Enquanto aluno na Faculdade de Belas Artes, trabalhou como fotógrafo profissional, tendo-se dedicado mais intensamente à pintura a partir de 1985. Entre 1986 e 1998 foi professor no Ar.Co. em Lisboa, tendo sido responsável pelos departamentos de desenho e de pintura. Começou a participar em exposições ainda nos anos 70, tendo realizado a sua primeira exposição individual em 1982.
No contexto nacional, Pedro Calapez é um dos nomes mais reconhecidos, tendo surgido na chamada década do «regresso à pintura», os anos 80, junto com os artistas Pedro Cabrita Reis, José Pedro Croft, Rui Sanches, Rosa Carvalho e Ana Léon.
O seu trabalho tem sido alvo de mostras em diversas galerias e museus tanto em Portugal como no estrangeiro sendo de salientar as exposições individuais: "Campo de Sombras", Fundació Pilar i Joan Miró, Mallorca (1997); "Madre Agua", Museo MEIAC, Badajoz e Centro Andaluz de Arte Contemporáneo, Sevilha (2002); "Obras escolhidas", CAM- Fundação C. Gulbenkian, Lisboa (2004); "piso zero", CGAC- Centro Galego de Arte Contemporáneo, Santiago de Compostela. Destaca-se ainda a sua participação nas Bienais de Veneza (1986) e S. Paulo (1987 e 1991) bem como nas exposições "10 Contemporâneos", Museu de Serralves, Porto (1992); "Depois de Amanhã", Centro Cultural de Belém, Lisboa (1994); "Tage Der Dunkelheit Und Des Lichts", Kunstmuseum Bonn (1999); "EDP.ARTE", Museu de Serralves, Porto (2001); "Beaufort Inside-Outside", Trienal de Arte Contemporânea, PMMK Museum, Ostende (2006); “A colecção”, Museu de Serralves, Porto (2009); “A culpa não é minha, obras da Coleção António Cachola”, Museu Berardo, Lisboa (2010).
Coleções em que se encontra representado:
Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Centro de Arte Caja Burgos, Burgos; Central European Bank, Frankfurt; Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela; Chase Manhattan Bank N.A, Nova Iorque; Coleção António Cachola, Elvas; European Investment Bank, Luxembourg; Fondación Coca-Cola España, Madrid; Fundació Pilar i Joan Miró, Maiorca; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundação EDP, Lisboa; Fundação Luso Americana, Lisboa; Fundação PLMJ, Lisboa; Fundação Portugal Telecom, Lisboa; MEIAC- Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Badajoz; MMCARS- Museo Nacional Centro de Arte ReinaSofia, Madrid; Museu de Serralves, Porto e outras coleções públicas e privadas.
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