- Gravura
- Papel Michel
- Mancha: 102x60 cm
- Suporte: 102x60 cm
- Data: 2006
- 35 exemplares
- Ref.: G159E
Prémio Melhor Gravura na Feira de Arte Estampa, Madrid
Nota Crítica
Andrés Alcántara expoente da jovem escultura espanhola situa-se na linhagem de mestre Brancusi, o primeiro dos modernos que instaurou a gramática de uma nova depuração, poética e plástica, inspirada nos primitivos. A escultura africana que igualmente foi uma referência para Picasso repercute a magia das suas formas e dos seus rituais na obra de Alcántara em nova formulação de uma gramática pós-cubista que se enriquece com o halo de um mistério inaugural, surrealizante, reconhecido por poetas como Cruzeiro Seixas ou Mário Cesariny. O escultor poeta não apenas reata o elo perdido com as originais fontes dos arquétipos, dá forma em três dimensões aos conteúdos de um imaginário ancestral. Em 2006 os trabalhos de Alcántara, que hoje apresentamos, inspirados na mítica figura do dragão, receberam o prémio da melhor gravura da Estampa. Estes trabalhos foram concretizado pelos competentes técnicos do atelier do CPS, em três variantes a partir de chapas em metal gravadas pelo consagrado artista, e bem reveladoras do seu talento e do seu métier de escultor.