Nasceu em Lovelhe, Minho, em 1944. Reconhecido pintor e ilustrador, tem preservado na sua arte, até aos nossos dias, o espírito do Surrealismo.
Em 1972 realizou a sua primeira exposição individual, na Galeria São Mamede em Lisboa, onde apresentou imagens do seu Diário Onírico. Aderiu em 1973 ao grupo “Phases”, em Paris, e no ano seguinte o grupo expôs no Museu Van Esene, Bruxelas. A partir desta data realizou regularmente exposições individuais e participou em colectivas em Portugal e no estrangeiro. Destacamos o seu envolvimento nestas importantes exposições: 1975, “O Cadáver Esquisito, sua exaltação”, comemorativa do 50º aniversário do movimento surrealista de Paris, realizada na Galeria Ottolini, Lisboa; 1976, integrado no grupo “Phases”, na exposição surrealista internacional “Marvelous Freedom - Vigilance of Desire”, organizada pela revista surrealista norte-americana Arsenal, Galeria Black Swan, Chicago; 1977, exposição organizada pela revista surrealista Brumes Blondes, a convite do seu editor, o poeta Laurens Van Krevel, Amesterdão; 1978, “Imagination lnternationale Ausstelung Bildnerischer Poesia”, realizada no Museu de Bochum, (RFA) e exposição de homenagem ao poeta António Maria Lisboa, organizada por Cruzeiro Seixas, na Galeria da Junta de Turismo da Costa do Sol, Estoril; 1981 na exposição icono-biográfica “Três Poetas do Surrealismo: António Maria Lisboa, Pedro Oom e Mário Henrique-Leiria”, organizada por Mário Cesariny, na Biblioteca Nacional, Lisboa; 1986, “O Fantástico na Arte Portuguesa Contemporânea” que se realizou no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; 1992, exposição organizada pelo grupo surrealista de Madrid, Salamandra, no Estúdio Âncora, Madrid; 2003 com Cruzeiro Seixas na exposição: “As mãos são a paisagem que nos olha”, na Galeria São Mamede, Lisboa.
Em 2006 a Fundação Cupertino de Miranda organizou a retrospectiva da sua obra plástica, em 2009; o Museu Berardo – CCB exibiu uma mostra de trabalhos seus e em 2015, a Fundação D. Luis I, em Cascais, inaugura a exposição «Fragmentos, Pintura e Desenho de Raúl Perez».
Como ilustrador fez capas de vários livros, inclusive do romance de Julien Gracq Le Chatêau d’Argol, da primeira edição holandesa de O Banqueiro Anarquista de Fernando Pessoa e do romance de Julien Gracq Les Rivages des Syrtes (Editora Meulenhoff, Amesterdão).
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