Mónica de Miranda nasceu na cidade do Porto, em 1976.
É uma artista portuguesa de origem angolana que vive e trabalha entre Lisboa e Luanda. Formada em Artes Visuais e Escultura pela Camberwell College of Arts (Londres) e doutorada em Estudos Artísticos pela Middlesex University (Londres), artista e investigadora, o seu trabalho é baseado em temas de arqueologia urbana e geografias pessoais.
Trabalha de forma interdisciplinar com desenho, instalação, fotografia, filme, vídeo e som, nas suas formas expandidas e nas fronteiras entre a ficção e o documentário.
Em 2019, foi nomeada para o prémio Novos artistas no Maat e em 2016 para o Prémio Novo Banco Photo, expondo como uma das finalistas no Museu Coleção Berardo. No ano de 2023 foi contemplada com uma bolsa Soros Art, da rede internacional de filantropia Open Society Foundations.
Entre as suas exposições destacam-se a participação nas exposições: Arquictectura e Fabricação, no MAAT em Lisboa (2019); Panorama, Banco Económico (Luanda,2019); Doublethink: Doublevision, Pera Museum (Istambul,2017); Daqui Pra Frente, Caixa Cultural (Rio de Janeiro e Brasília, 2017-2018); Bienal de Fotografia Vila Franca de Xira (2017); Dakar Bienal no Senegal (2016); Bienal de Casablanca (2016), Addis Foto Fest (2016); Encontros Fotográficos de Bamako (2015); MNAC (2015); 14ª Bienal de Arquitectura de Veneza (2014); Bienal São Tomé e Principe (2013); Estado Do Mundo, Fundação Calouste Gulbenkian (2008).
É uma das fundadoras do projeto Hangar (Centro de residências artísticas, Lisboa, 2014).
A sua obra está representada em várias colecções públicas e privadas, entre as quais: Fundação Calouste Gulbenkian, MNAC, MAAT, FAS e o Arquivo Municipal de Lisboa.