Michaela Pavlátová
República Checa

Michaela Pavlátová

Nasceu em Praga, atual República Checa, em 1961. No ano de 1987, formou-se na Academia de Artes, Arquitetura e Design de Praga. 

 

É uma conceituada argumentista e realizadora de cinema e de cinema de animação.

Como realizadora de filmes de animação, os seus filmes receberam inúmeros prémios em festivais internacionais de cinema, incluindo uma nomeação para os Óscares por Reci, reci, reci (Palavras, Palavras, Palavras), filme de 1991, o Grande Prémio em Montreal e reconhecimento em Berlim, Tampere, Hiroshima, Estugarda e em festivais de muitos outros países. A sua curta-metragem de animação, Repete, também ganhou vários prémios, incluindo o Grande Prémio no Festival Internacional de Animação de Hiroshima e o Urso de Ouro em Berlim.

Em 1998, Michaela começou a dividir o seu tempo entre Praga e São Francisco, por ser a diretora de arte na empresa de animação Wildbrain Inc.. Após 2002, regressa a Praga e continua a sua carreira realizando filmes como Neverne hry (Jogos Sem Fé, 2003), Karneval zvirat (O Carnaval dos Animais, 2006) em parceria com Vratislav Hlavaty e a longa-metragem Deti noci / Ofka (Filhos da Noite / Ofka, 2008). No ano de 2012, terminou a curta-metragem TRAM (Elétrico) que estreou no Festival de Cannes e venceu o Cristal de Annecy. O filme Moje slunce Mad (A minha família afegã) de 2021, foi amplamente distinguido, entre eles o prémio de melhor filme no Festival de Cinema de Animação de Annecy, Prémios César e o Festival Tokyo Anime.

 

Para além do seu trabalho para o cinema, Michaela criou animações para peças de teatro na LaFabrika Prague, assim como outras instalações. Ocupa-se também como ilustradora e educadora, realizando masterclasses em diferentes festivais de cinema de animação.

 

 

 “Interesso-me por filmes mais fisiológicos, centrados nas pessoas, do que por histórias de fantasia. Para mim, a realidade é a maior inspiração, porque não é preciso ir longe para encontrar temas; tudo depende da forma como a percecionamos. Claro que não presenciei todos os acontecimentos retratados nos meus filmes, mas é possível observar uns ou outros e criar histórias a partir das circunstâncias.”