Mário Alberto
Angola

Mário Alberto

Nasceu em África no ano de 1925, em Angola, filho de alentejanos, foi criado no Alentejo e viveu grande parte da sua vida em Lisboa, no Parque Mayer. Pintor e reputado cenógrafo. Foi discípulo do Mestre Pinto de Campos, em Portugal, e dos Mestres Yves Brayer e Henri Goetz, na Academie La Grand Chaumière, em Paris, foi pintor, cenógrafo, figurinista em Teatro, Cinema e Televisão.

Foi co-fundador dos grupos de teatro Ádoque e A Barraca, Mário Alberto e foi um dos principais responsáveis pela renovação da "Revista à Portuguesa" iniciada com "O Fim da Macacada", no Teatro ABC, no início dos anos 70 do século XX. Ao longo do seu percurso foi também professor de Cenografia, na Companhia de Teatro de Almada e na Escola de Circo do Chapitô.

Homem ligado à cultura fez várias exposições individuais e coletivas. A suas obras encontram-se representadas no acervo do Museu do Teatro, em Lisboa, e em muitas colecções nacionais e estrangeiras.

O seu último trabalho para teatro foi a direcção cenográfica de "Tem a Palavra a Revista", que estreou no Maria Vitória no ano 2000, com cenários de António Casimiro, Avelino do Carmo, Eduardo Cruzeiro, Jorge Rosa, Juan Soutullo, Luís Furtado, Mário Alberto, Moniz Ribeiro e Octávio Clérigo.

Foi casado várias vezes, uma das quais com a actriz Maria do Céu Guerra.

No ano de 2002 foi publicada a sua fotobiografia O IVAngelho II Mário Alberto.

No campo das artes plásticas fez um percurso marcado por inumeras exposições individuais e colectivas desde o ano de 1957, tendo visto os seus trabalhos na Galeria Raymond Ducan, Paris, França, Galeria Divulgação, Porto, Portugal, Casa da Imprensa, Portugal, Galeria do Teatro Capitólio, Lisboa, Portugal (1963), I Exposição de Arte Moderna da Costa do Sol, Casino do Estoril, Portugal, No espaço da "Barraca", Lisboa, Portugal, Jornada da Divulgação da Arte em Portugal, Casa do Alentejo Lisboa, Portugal, Homenagem a Manuel da Fonseca, Galeria Municipal, Grandola, Portugal, Maquetes e Figurinos, Comemorações do Dia Mundial do Teatro, Sociedade Portuguesa de Autores, Lisboa, Portugal, Exposição Individual na Biblioteca Municipal Calouste Gulbenkian, Ponte de Sor, Exposição na Galeria de Fitares, Sintra, Portugal, Exposição 25 de Abril, Biblioteca Municipal da Covilhã, Portugal e a Exposição 25 de Abril, Galeria da Caixa de Crédito Agrícola, Fundão, Portugal.

Foi galardoado com vário prémios dos quais destacamos: em 1971 - Prémio de Cenografia da Casa da Imprensa, 1990 - Homenageado do Ano no Festival de Teatro de Almada, em 1994/95- Prémio de Cenografia da Associação Portuguesa de Criticos-"Valente Soldado Schveik" e no ano 2000 - Troféu "Pateota", atribuído na Festa do Teatro, Páteo Alfacinha, Lisboa.

Faleceu em Lisboa, no ano de 2011.