Laranjeira Santos
Portugal

Laranjeira Santos

Laranjeira Santos nasceu em Lisboa no ano de 1930, cidade onde viveu e trabalhou a maior parte do seu tempo. Fixou também residência na cidade da Figueira da Foz, município a quem doou cerca de uma centena de peças de escultura e desenho, realizados a partir dos anos 50.

No ano de 1955, licenciou-se em Escultura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, e no mesmo ano recebeu, pela Academia Nacional de Belas Artes, o prémio de melhor aluno da área de escultura. Proporcionou-lhe uma bolsa de um mês na Figueira da Foz, para participar na VXIII Missão Estética de Férias, cidade onde viria a conhecer a sua esposa na exposição final.

No ano de 1961 recebe uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian e ruma a Itália, onde permanece até 1963 e conclui uma segunda licenciatura na Accademia di Belle Arti di Roma, na mesma área artística.

Durante o seu percurso profissional, foi docente no ensino secundário oficial, exercendo paralelamente a atividade como escultor, entre os ateliês dos Coruchéus e de Sintra.

No ano de 1986 foi selecionado, com mais dois escultores, num concurso público da Câmara Municipal de Lisboa para a realização do Monumento a Fernando Pessoa, posteriormente interrompido.

Em 2002 foi eleito, por unanimidade, Académico Correspondente pela Academia Nacional de Belas Artes, em Lisboa, e em 2011, Académico Efetivo da Academia.

No ano de 2020, inaugurou na Figueira da Foz, o Núcleo de Arte Contemporânea Laranjeira Santos (NACLS), espaço onde o seu espólio está exposto.

O escultor fez parte de uma importante geração de escultores contemporâneos, estando a sua obra representada em diversas coleções institucionais, municipais e particulares, em Portugal e no estrangeiro.

Faleceu em 2024, aos 93 anos.

 

Prémios e Distinções:

Ao longo da sua carreira artística foi galardoado com várias distinções das quais se destacam o Prémio Nacional de Escultura ANBA, XVIII Missão Estética, Figueira da Foz (1955), o Prémio Mestre Manuel Pereira, Salão dos Novíssimos, SNI, o Prémio Concurso Público, motivo escultórico para o mercado do Bairro da Encarnação, Câmara Municipal de Lisboa, o Prémio Concurso Público, motivo escultórico para o Jardim do Bairro da Encarnação, Câmara Municipal de Lisboa (1963), a Medalha de Prata no Salão de Arte Moderna, Estoril (1966), o 1º Prémio Concurso Público, Monumento comemorativo da 1ª Travessia Aérea Atlântico Sul, Câmara Municipal de Lisboa (1970), o 1º Prémio Concurso Público da Reconquista Cristã da Cidade de Silves, Câmara Municipal de Silves (1948), o 1º Prémio do Simposium Internacional de Escultura em Ferro para o ar livre, Câmara Municipal de Abrantes (1996), Menção Honrosa no Prémio de Escultura EDINFOR (1998) e Prémio de Aquisição – Academia Nacional de Belas Artes já em 2002.