Nasceu no Porto em 1944. Era licenciada em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, e em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto. Tendo passado a sua infância em Moçambique até aos 10 anos e depois pelo mato de Angola, Helena Justino captou daquelas paragens um estilo de composição e sobretudo as cores vivas e fortes que fazem a peculiaridade da sua obra.

Realizou a sua primeira exposição individual no Museu de Luanda em 1963 e expõs regularmente desde 1985 em Portugal e Alemanha. De entre as exposições individuais por todo o país, destacam-se as que são resultado das suas boas relações com Angola, mas integrou igualmente inúmeras colectivas, inclusive no concelho de Cascais, onde expôs no Casino Estoril e no Hotel Albatroz chegando à internacionalização com mostras em Santiago Compostela e outras localidades da Galiza, Nova Iorque e Madrid.

Da sua obra gráfica constam várias serigrafias, consagradas a temas variados e ilustrações de capas e interiores de livros. Está mencionada em dicionários de pintores e escultores portugueses e os seus trabalhos conheceram ampla divulgação, comentados na imprensa por nomes como Cruzeiro Seixas, Francisco Relógio, Rocha de Sousa e diversos poetas e escritores. 

Em 2008 viu o seu trabalho e vida representados num filme realizado por Álvaro Queiroz no ateliê de Telheiras que consta do arquivo da Cinemateca Portuguesa. Faleceu em 2019.