Nasceu em Lisboa em 1962.
É arquiteto (FA/UTL, 1985), foi Professor Auxiliar Convidado da ESTGAD, Caldas da Rainha (1997/2001), sendo, atualmente, Professor Auxiliar Convidado do DA/UAL (desde 1998). Vive e trabalha em Lisboa.
Ficou classificado em 2º lugar no concurso para a ampliação da Sede da Ordem dos Engenheiros em Lisboa (1987), em associação com Pedro Ucha.
Manuel Graça Dias e Egas José Vieira, dupla de arquitetos do atelier Contemporânea, têm trabalho edificado em Lisboa, Almada, Porto, Guimarães, Chaves e Sevilha. Têm sido objeto de publicações na imprensa especializada e de mostras (desde 1978), em exposições coletivas e individuais.
Autores do polémico Estudo de Reconversão Urbana do Estaleiro da Lisnave, em Almada, Manuel Graça Dias e Egas José Vieira são responsáveis por projetos como: o novo campus para a Universidade Egas Moniz, no Monte da Caparica, de um enorme conjunto habitacional (427 fogos) para Guimarães, do Museu do Azeite em Mirandela, do Plano para a aldeia da Estrela (Alqueva), da Escola de Música, Artes e Ofícios de Chaves, bem como de um gaveto de habitação na Av. Casal Ribeiro, em Lisboa.
Manuel Graça Dias e Egas José Vieira ganharam o Prémio AICA/Ministério da Cultura (Arquitetura), relativo a 1999, pelo conjunto da sua obra. Receberam ainda, em 2024, o Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura 2018, pela requalificação do teatro LU.CA (este prémio teve um interregno de 5 anos, tendo sido recuperado pela Câmara Municipal de Lisboa, que reconheceu a importância do urbanismo e arquitetura na cidade).