S/ título

Eduardo Eloy

295€
Sócios: 209€ ou 4M
- +
  • Xilogravura
  • Papel Fabriano Accademia 350gr
  • Mancha: 30 x 64 cm
  • Suporte: 53,5 x 84,5 cm
  • Data: 2019
  • 75 exemplares
  • Ref.: G35690

As xilogravuras de Eduardo Eloy incorporam a cultura do nordeste do Brasil, onde a chamada xilogravura nordestina é parte importante da identidade do país e retrata o rico imaginário da cultura popular. A técnica consiste em talhar uma base de madeira com goivas ou outras ferramentas de corte. No Nordeste, a madeira mais utilizada é a da árvore cajazeira abundante na região, macia e de fácil manuseio. Após talhada, a madeira recebe uma camada de tinta e é utilizada como matriz para estampar a imagem no papel.
O estilo híbrido de Eduardo Eloy manifesta-se nas suas "criaturas" entre o humano, o animal e o vegetal, mecânicas e assombrosas, de memórias ancestrais.

 

MEMÓRIAS ANCESTRIAS
O premiado artista brasileiro Eduardo Eloy (n. 1955) apresenta-nos duas obras com alto relevo na tradição da xilogravura do nordeste brasileiro. Foi galardoado em 1985 com o Prémio Especial Pietro Maria Bardi no 2º Salão Pirelli de Pintura – MASP em São Paulo e em 1983, com o prémio na categoria de técnica mista no Salão da Universidade de Fortaleza – UNIFOR Plástica.

O seu estilo híbrido que decorre da sua pesquisa no campo das artes gráficas, reúne o desenho, a pintura e diversos materiais do quotidiano provenientes dos seus arquivos. Como híbridas são estas suas “criaturas” entre o humano, o animal e o vegetal, mecânicas e assombrosas, juntando memórias ancestrais a uma visionária previsão do futuro.

Maria João Fernandes

AICA - Assoc. Internacional de Críticos de Arte

 

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